terça-feira, agosto 26, 2008

Forjei-me!


Da tua maresia,
feita sabor.
Da tua saudade,
maldição.
Ansiedade,
esgar que é.


De ferro esculpido,
aço inamovível.
E intemporal.


Na resistência
da tormenta.
No horizonte,
no princípio
e no fim,


Inquebrentável,
una,
plena,
total.

Forjei-Te!

À imagem
da sombra,
da memória.
À semelhança
da luz,
e da negra ilusão.

Afinal,
não Forjei-Te.
Engano meu,

Forjei-me!

2 comentários:

Su disse...

sempre.....................
tracinho me------------------


jocas maradas

rogério sousa disse...

humm....
:)

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