MJA
Este meu horizonte,
Feito de sombras,
Consumido de iluminárias,
Alimentado de imaginação
E postergado de realidade,
Tudo parece ser.
Mas nada é.
À míngua de vislumbres,
De nadas que tudo são,
De tudos que nada serão,
Na penumbra da ausência
E ao arrepio da presença,
É tudo o que não é.
Este meu horizonte,
Gizado por cegos olhares,
Por surdos estares,
Invisíveis sorrisos
E cumplices torrentes,
É, afinal, Simpatia,
Senhora e Menina!!!