Não é
possível.
Que verbo
materializa
o enfaixe,
que só alma reconhece,
qual choque,
que revitaliza,
e dá luz.
Que verbo
aproxima
o doce de menta
do veludo de aloé vera,
na pele,
e nos recantos,
que tacteo
no olhar,
e que sinto
no encanto da ausência,
presente.
Que verbo
intensifica
a densidade da leveza,
a doçura do peso
e o sonho,
que as estrelas escrevem
no brilho,
sereno e vulcânico,
dum olhar.
Fugaz e eterno.