quarta-feira, dezembro 29, 2010

Do teu sorriso


Empunho,
sem o saber,
uma Luz,
que não me pertence,
nem meu fardo é.

Qual incandescência,
ilumina a ausência,
relativiza a presença,
absoluta, total
e omnipresente.

Qual luminária,
faz erguer no horizonte
a tangibilidade que sou,
em noite iluminada,
pela Lua cheia,
que não se põe.

Luz,
multicolor,
que mesmo o vagar do tempo
contempla na alma,
do teu sorriso.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

ainda


Queiras!

Simplesmente, 
queiras.
E tanto chega,
e chegará,
ao horizonte,
que não alcanças.
Divisarás
a penumbra
que te cobre,
  luz que te despe,
filha de luz,
renascida,
que não se põe.


Queiras!

Entrelaçar-te,
de mim,
nos teus dedos,
brilho,
que te esconde,
leveza,
que te retem,
asas, 
que não voas,
Luz,
que não me dás,
flor de inverno,
que ao Equador não vai.
Ainda.

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