sábado, novembro 28, 2009

ora é


A cada fracção,
no todo sempre.
Na infíma parte,
de cada respirar,
na integra,
de cada descontruir,
fecho nada,
em cada fôlego,
tensamente,
e na saciedade,
dum punho,
disperso,
de míngua
de serenidade,
nos traços,
suaves,
da memória,
da rudeza doce,
que ausência
e tormento
ora é.

terça-feira, novembro 10, 2009

Ou não

No horizonte,
de penumbra,
qual insanidade,
que já é,
nada sobrou,
ou ficou.
Da impressão,
que o tempo marcou,
tudo nada ficou.
Que não o paladar,
à luz duma temperança,
que a ilusão,
agridoce,
sempre parece,
e és.
Queiras,
ou não.

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