domingo, outubro 04, 2009

Ausente


Qual som,
inaudito,
a chuva que chapinha,
ao sabor do vento,
na rudeza da janela,
na crueza do silêncio,
dormente,
presente que é
e finge embalar.
Qual surdo,
desalmado,
ausente,
que silentemente recolhe
a voz doce desse piano,
ao calar-se.

1 comentário:

Paula Raposo disse...

Cheias de música as palavras...foto linda de sensualidade! Beijos.

seguidores