Se pulsar é viver,
Então vivo estou!
Então vou deixar de não querer.
Enlevarei sempre, pois.
Ai!!! Só sonharei…
Então, só sentirei.
Já, agora e sempre.
E sou!
Muito mais,
Do que possa pensar que sou.
Se pulsar é viver,
Então vivo estou!
Então vou deixar de não querer.
Enlevarei sempre, pois.
Ai!!! Só sonharei…
Então, só sentirei.
Já, agora e sempre.
E sou!
Muito mais,
Do que possa pensar que sou.
Não há palavras!
Que signifiquem
O que não pode significar.
Que expressem
O que só na bruta pele corta e queima.
Que verbalizem
O que um sentir não permite.
Que iluminem
Uma inexistente e negra Alma.
Que faça floresçer
Uma brisa num rochedo.
Que leve a desabrochar
Uma esperança,
Num infinito deserto.
Ou que desaponte uma rosa
No alto mar.
Não há palavras!
Que silentemente,
Fale
Que inexistindo,
Expurgue,
a sua necessidade.
Que vivendo,
Postergue.
Que etéreas,
Não pesem toneladas
No fardo da minha consciência.
Que nada sendo,
Tudo sejam no meu Ser.
Não!
Não... as há!
Bastaria,
estender a mão.
Para tactear e polir.
Soltar amarras,
Entranhar e fugir.
Se presente
existisse.
Vertigem crua,
Sórdido esgar.
Para quem,
Cá e lá,
Nem mãos simples,
Logra alcançar.
E nem presente tem.
Agradece-se à porosidade etérea a simpatia do link.
Julguei.
E julguei erradamente.
Que os silêncios,
Faziam e criavam pontes.
Laços e entrelaços,
Quimeras e certezas.
Tal qual o pôr-do-sol,
E a brisa fresca,
Quando me acaricia.
Puro engano,
Devaneio cego,
Ensurcedor gemer.
Afinal, os silêncios
Só crivam.
Quais espinhos,
Um balão dourado
De uma fantasia...
Sem nome…