sábado, maio 31, 2008

Sou nada.
Como nada sempre fui.
À luz dos teus devaneios,
o que era não é,
o que seria nunca será.

Sou nada.
E nada serei,
por mais tempos imundos me vejam,
por mais evidências que cegue.

Nada sou.
Nada quero.
Nada sonho.
Nada desejo.
Não sou.
Pois.

quinta-feira, maio 15, 2008

sábado, maio 03, 2008

Não deixou.

stop ©rfs

Que direi?
Quando, afinal,
Mas pedirem?

Que equivoquei-me,
Quando fingi não ver o erro?
Que me pareceu o Sol,
Numa noite de cerro nevoeiro?
Que o abismo não se via,
Quando a cegueira enxerga?

Que poderei dizer?
A mim mesmo.
E aparente justificar
O Injustificável.
E que a Voragem
Não deixou.

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