Não sei nada.
Porque não sei.
Porque não posso saber,
Simplesmente.
Sentir?
Penso sentir.
Mesmo o que não sei,
mesmo não sabendo que sinto.
E mesmo, por vezes, sabendo
que nada igualmente sinto.
Mas nada não sei.
Nem tão pouco
que estar ausente é sentir,
que presente foi ontem
e que futuro é hoje.
E que somos,
afinal,
só sentir.