Kit-A Atelier da Artes
Sem palavras.
Nenhumas.
E sem sombra de alguma.
Na tormenta do silêncio,
Na saudade de que me ausento,
Na certeza do incerto,
No vazio que me preenche,
Nada mais resta.
Nada mais,
Que não uma ténue sombra,
de um candelabro,
fumengante e frio,
que baçamente te ilumina.
Surda e cegamente,
na luz do que já não sinto,
e no arrepio que me minto.
4 comentários:
Sem dúvida, Rogério! Gostei. Beijos.
Assim é porque assim nasce! Muito me satisfaz saber que se gostou. Obrigado.
:)
é a essência do toque... o toque é sempre bom...
Princesa, assim se toca, muito etereamente. Gostei do sabor a infinitude e de sugestão da essência, do toque e da sua bondade. Bem vinda, a este meu lúgubre recanto.
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