Que paz?
Se só na inexistência,
tudo existe,
e é!
A dor inaudita,
insensitiva sofreguidão,
o perene instante,
parcial eterno,
as totalidades fugazes,
nadas de tudos,
unicos que me são.
Que paz?
Se a tranquilidade,
é a que me dás,
no veludo vermelho,
dum cálice,
de mudez,
cegueira e surdez.
Na ausência
de todos os instantes,
na eterna presença
de cada ausência.
Só minha.
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