Na geografia,
nos recantos meus,
que adivinho,
perco-me.
Fatalmente.
Nos traços,
de inocência,
que quis eterna
e que imagino.
E alimento.
Na sombra fina
dum perfil,
na candura
dum Ser.
Que é.
Na memória,
de amendoas doces
e em veludez,
dum esgar,
já saudade.
No meu norte,
perdi-me.
Na luz azul,
da penumbra
da ausencia,
que minha é.
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