Aveludado.
Suspenso.
Imberbe.
Assim, desnudei-te.
Num oceano de espinhos,
Sem dó,
sem piedade.
Por mim.
Na seda e nos nós
de certezas,
e ilusões.
Fi-lo.
Mas desnudar-te,
à distancia de um olhar,
é nada!
E olhar-te nada é!
Na eternidade do perene,
nunca me cruzei
com a tua saciedade,
feita fome e sede.
Desnudei-te,
no tactear aveludado
dos meus dedos
e no arrepiar
das minhas unhas.
Sofrível inverdade:
esses dedos são de fel.
E tais unhas, lâminas.
Só matam.
A ansiedade,
feito olhar,
Que jamais existiu.
Imberbe.
Assim, desnudei-te.
Num oceano de espinhos,
Sem dó,
sem piedade.
Por mim.
Na seda e nos nós
de certezas,
e ilusões.
Fi-lo.
Mas desnudar-te,
à distancia de um olhar,
é nada!
E olhar-te nada é!
Na eternidade do perene,
nunca me cruzei
com a tua saciedade,
feita fome e sede.
Desnudei-te,
no tactear aveludado
dos meus dedos
e no arrepiar
das minhas unhas.
Sofrível inverdade:
esses dedos são de fel.
E tais unhas, lâminas.
Só matam.
A ansiedade,
feito olhar,
Que jamais existiu.
2 comentários:
adorei a foto, a luz, a sombra, a cor....uma ilha..........
gostei das palavras aparente.mente doces.................
jocas maradas
Su: sim, nem tudo o que parece é e nem tudo o que é, parece. não é?
:) ainda bem que gostas.
Enviar um comentário