quarta-feira, agosto 26, 2009

É



Queria.
E queria muito.
Amornecer.
Mergulhar.
Circunscrever.
A tangibilidade,
que me não é.
E inteligir,
o que é.
Sofregar,
que nada,
nada é,
e nada será.
E que,
na insignificância
e inutilidade,
que sempre me cabe,
nada sou.
Nada serei.
Agora!
E jamais,
desvario,
que me é.

1 comentário:

Paula Raposo disse...

Sim. Pois é. Eu também. Gostei muito. Beijos.

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