Tenho de escrever.
Olhar para a folha vazia,
A tentar, sem arte, juntar umas letras e sílabas
E a aí compassar o meu desespero.
Só e sempre só.
Nenhures em lado algum, luz que não existe,
fragância que mata e não perfuma.
Rasto que não fica e dor que perdura.
Para menor dos males, só resta
Rassurar no papel coisa nenhuma.
Por isso, tenho de escrever.
Olhar para a folha vazia,
A tentar, sem arte, juntar umas letras e sílabas
E a aí compassar o meu desespero.
Só e sempre só.
Nenhures em lado algum, luz que não existe,
fragância que mata e não perfuma.
Rasto que não fica e dor que perdura.
Para menor dos males, só resta
Rassurar no papel coisa nenhuma.
Por isso, tenho de escrever.
j.d.
1 comentário:
Tenho de escrever...compreendo bem. Belo poema. ;)
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