sábado, fevereiro 25, 2006

Seca água.

"Brisa frienta começa a soprar,
E pingos de chuva caindo no chão,
Martelam o tempo de modo estranho,
Num tom dissonante de um violão.
Árvores se vestem de verde escuro.
O céu fica toldo, muito nublado.
Os raios de fogo clareiam a esfera;
A chuva despenca; tudo molhado.
O vento insistente sopra raivoso.
Muitas pombinhas ficam arrulhando.
Parece vibrar no espaço um lamento,
De alguém, que tristonho, está soluçando."

Foto daqui

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