Já nenhuma expressão ou grito
me pode demover.
Do Mar, em que me afogo
e só afogando vivo.
Do Sangue, em que me esvaio
e sem ele penso rejuvenesçer.
Da Saudade, minha boa tortura
e sentir crú e cruel.
Da Identidade, a que já não me apego,
e luz que silentemente se esvai,
no horizonte que não vejo nem sinto.
De Nada, Tudo que não é,
e que mantenho num lumbre,
dum aconchego já gélido, que amornece.
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