domingo, maio 28, 2006

Silenciosa homenagem.

Se Tudo existe,
se alguma alegria
contagia e me entristece arrasadoramente,
devo-te a Ti.
Deixe-me - por uma vez! - falar no singular.
Bem sei que nunca foi hábito,
mas permita-me, só desta vez.
Assim, sem mediações, estás mais comigo.
Sempre comigo e em mim.
Mesmo aqui ao meu lado,
de mãos dadas a escutar-me,
a ouvir-me e, sabes, a acolher-me.
Acredita que, se porventura, mais sou ou mais sinto,
mais Tu és e sentes.
E, se alegrias em taciturno me transformam,
mais Te agradeço e Te reconheço.
É tudo em Tua homenagem.
Silenciosa, inabalável e sempre incompleta.
Por isso, a Ti, o meu eterno Obrigado.

rjfs
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daqui

2 comentários:

Anónimo disse...

Excelente poema, quem o lê dá para verter uma lagrimazinha :).

rogério sousa disse...

Agradeço a companhia...

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